Joazinho era um garoto normal, com curiosidades sobre o mundo gigante em que vivia e sobre as coisas ao seu redor.
Ele estava próximo a realizar um sonho que tinha desde que começou a notar o mundo a sua volta, Joãozinho aprenderia a contar pela primeira vez na escola.
E assim aconteceu. Lá estava ele, decorando os números e aprendeu o que significavam. Daí para adiante não parava de contar.
Contava quantos dedos tinha, quantos botões existiam em sua camisa, quantos copos seu pai lavava após o jantar.
De noite joazinho contava carneirinhos ao dormir.
Certo dia, a caminho da escola, joãozinho resolveu contar quantos passos seguiriam de sua casa até a escola. Na volta para casa, resolveu fazer outro caminho, e percebeu que a quantidade de passos era menor do que o caminho que tinha feito na ida. Joãozinho acabara de descobrir uma coisa fantástica! Poderia sair de casa no mesmo horário que chegaria na escola mais cedo e conseguiria aproveitar para brincar um pouco mais antes do sinal tocar.
Na noite do mesmo dia, joãozinho decidiu contar as estrelas. Um monte delas. Ficava fascinado com a quantidade de pontinhos brilhantes. O dia seguinte foi o mais ensolarado do ano.
Na noite seguinte, joãozinho notou algo diferente, a noite estava mais escura do que o normal. Olhou para o ceu e contou novamente as estrelas. Percebeu que havia uma quantidade menor de estrelas, e no dia seguinte, uma chuva lavou seu caminho até a escola. Joãozinho contou para seu pai que aprendera a descobrir se no dia seguinte iria fazer sol ou não, era só contar as estrelas.
Ao voltar um dia desses no caminho da escola para casa, Joãozinho contou as quantidades de pássaros enfileirados no muro: 1,0,0,1,0,1,1,1,1,0,0,1.
Mas Joãozinho não se dava por satisfeito. Começou a contar mais e mais. Contava figurinhas que ganhava de seus amigos no bafo e quanto mais tinha, mais campeão se achava. Decidira andar com os amigos que tinham uma quantidade maior de lápis de cores, ou com mais brinquedos diferentes. Contava quantos acertos teve em alguns testes e quanto mais acertava, mais se achava inteligente. Contava quantos erros seus amigos tiveram nos mesmos testes e quanto mais eles tinham mais Joãozinho os caçoava. Contava quantos amigos deixava de ter.
Ao reparar nisso, o pai de Joãozinho o chamou para uma conversa. Contou para ele que quando menor, também gostava de contar as coisas, mas aprendeu com o passado que os homens que inventaram os números, e que eles deviam servir somente para facilitar as rotinas do dia a dia, como saber quantas ovelhas tinham em seu rebanho para saber se nenhuma havia se perdido.
Joãozinho contou quanto tempo havia perdido em ficar contando as coisas dos outros e voltou a contar os passos até a escola para ver se encontrava um caminho menor para poder brincar mais antes da aula.
terça-feira, 19 de agosto de 2008
sexta-feira, 15 de agosto de 2008
LER não é só ler
Ao ler o pequenino livro: "Leitura sem Palavras" de Lucrécia Ferrara, pude perceber a alienação em que nos encontramos nos dias atuais, com a obsessão pelo ganho de tempo e despercepção com relação ao ambiente em que vivemos.
Você já parou para LER o mundo em que você vive? Sim, é isso mesmo, ler os gestos que foram invetados, os lugares que foram classificados, enfim, LER não é só ler.
A leitura não-verbal está presente em tudo o que vemos. Desde placas de sinalização com signos de somente um significado linear à gestos e ambientes de significados metafóricos e não lineares que nem percebemos que existem. Como pictogramas que identificam ações como atravessar a rua, ou o gênero de um banheiro, imagine o porque foi escolhido aquele signo para identificar aquele lugar ou aquela ação... ou então ao ler um centro de compras, onde placas e a movimentação de pessoas com sacolas e cargas/descargas de fornecimento nas ruas identificam aquele lugar com a identidade de ser um centro de compras.
Este tipo de leitura nasce da freqüência de observação do cotidiano. Por exemplo, por vermos sempre mulheres com saias e cabelos longos, este "padrão" entra em nosso subconsciente tornando-se automático, que quando observarmos uma imagem que contenha os mesmos aspectos, a assimiliração à uma figura feminina é imediata, mesmo sendo um escocês de rabo de cavalo usando um Kitch (uma saia da vestimenta tradicional escocesa) de costas.
A atitude de LER textos não-verbais faz parte de nossa vida desde que nascemos. Ao ver nossa mãe nos mostrando o peito já sabemos que de lá sairá o leite que irá saciar a nossa fome. Ou então ao lermos uma expressão facial como o sorriso e sabemos que aquela pessoa está querendo nos transmitir que está feliz. Até mesmo os animais LÊEM, quando o nosso cão nos vê pegando uma coleira, já se alegra todo ao compreender que aquilo o levará à um passeio.
A leitura de textos não-verbais traz ao praticante, uma percepção maior de ambiente e situações que não são vistas na correria do dia-a-dia.
Você já parou para LER o mundo em que você vive? Sim, é isso mesmo, ler os gestos que foram invetados, os lugares que foram classificados, enfim, LER não é só ler.
A leitura não-verbal está presente em tudo o que vemos. Desde placas de sinalização com signos de somente um significado linear à gestos e ambientes de significados metafóricos e não lineares que nem percebemos que existem. Como pictogramas que identificam ações como atravessar a rua, ou o gênero de um banheiro, imagine o porque foi escolhido aquele signo para identificar aquele lugar ou aquela ação... ou então ao ler um centro de compras, onde placas e a movimentação de pessoas com sacolas e cargas/descargas de fornecimento nas ruas identificam aquele lugar com a identidade de ser um centro de compras.
Este tipo de leitura nasce da freqüência de observação do cotidiano. Por exemplo, por vermos sempre mulheres com saias e cabelos longos, este "padrão" entra em nosso subconsciente tornando-se automático, que quando observarmos uma imagem que contenha os mesmos aspectos, a assimiliração à uma figura feminina é imediata, mesmo sendo um escocês de rabo de cavalo usando um Kitch (uma saia da vestimenta tradicional escocesa) de costas.
A atitude de LER textos não-verbais faz parte de nossa vida desde que nascemos. Ao ver nossa mãe nos mostrando o peito já sabemos que de lá sairá o leite que irá saciar a nossa fome. Ou então ao lermos uma expressão facial como o sorriso e sabemos que aquela pessoa está querendo nos transmitir que está feliz. Até mesmo os animais LÊEM, quando o nosso cão nos vê pegando uma coleira, já se alegra todo ao compreender que aquilo o levará à um passeio.
A leitura de textos não-verbais traz ao praticante, uma percepção maior de ambiente e situações que não são vistas na correria do dia-a-dia.
Pratique este tipo de leitura e conheça mais o mundo em que você vive. Mas lembre-se sempre: nem sempre tudo o que você vê é o que você acha que é.
quarta-feira, 13 de agosto de 2008
Sibarita
Hoje pela manhã, ao ver o boletim do B-Coolt, me deparei com uma nova palavra: Sibarita. Palavra esta que tem significado bem interessante, o sibarita é uma pessoa, ou um grupo urbano, de gostos refinados que sempre está a procura de produtos e serviços de qualidade. A etimologia do termo provem da cidade Síbari [comuna italiana da região de Calábria], que antigamente foi famosa pelo requinte de seus serviços.

O prazer dos sibaritas consta em poder desfrutar e apreciar objetos ou experiências como a gastronomia, a enologia, as artes, os objetos de decoração etc. Especialmente quando essas experiências estão relacionadas com a beleza e a elegância. Beber chá num belo jogo de xícaras, ou se arrumar bem para ir a um concerto de música clássica, podem ser alguns exemplos de sibaritismo.
Logo, me peguei pensando... será que sou um Sibarita?
Se não for, já passou da hora...

O prazer dos sibaritas consta em poder desfrutar e apreciar objetos ou experiências como a gastronomia, a enologia, as artes, os objetos de decoração etc. Especialmente quando essas experiências estão relacionadas com a beleza e a elegância. Beber chá num belo jogo de xícaras, ou se arrumar bem para ir a um concerto de música clássica, podem ser alguns exemplos de sibaritismo.
Logo, me peguei pensando... será que sou um Sibarita?
Se não for, já passou da hora...
segunda-feira, 11 de agosto de 2008
Abertura
Não tendo muito gosto pelos esportes, este ano fui meio que "obrigado" a assistir a abertura das olimpíadas de Pequim. Assunto este que já está me enchendo o saco de tanto ouvir em todos os lugares.
Ainda não consegui encontrar nenhum vídeo na net que tenha esta abertura por completo, porém me deparei com um site que postou umas fotos muito boas.. Resultado: quero ver a abertura urgentemente!
http://www.boston.com/bigpicture/2008/08/2008_olympics_opening_ceremony.html
Salutos!
Ainda não consegui encontrar nenhum vídeo na net que tenha esta abertura por completo, porém me deparei com um site que postou umas fotos muito boas.. Resultado: quero ver a abertura urgentemente!
http://www.boston.com/bigpicture/2008/08/2008_olympics_opening_ceremony.html
Salutos!
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